Investindo em ETFs, como o DNAI11, pequenos investidores conseguem entrar no mercado internacional. Então, são capazes de diversificar a carteira de ações e ter conglomerados de grandes empresas dos Estados Unidos. Assim, com um menor risco de perda.
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O que é uma ETF?
ETFs, o Exchange Traded Fund, são fundos de índice. Ou seja, um grupo de investimentos que permite a compra indireta em diversas empresas. Neste caso, está a comprar ações sem ter o custo de investir em cada uma do grupo.
Seu principal objetivo é espelhar um indicador do mercado. Um bom exemplo é o Ibovespa. Nela estão as ações mais negociadas e é o principal indicador da bolsa de valores brasileira.
Gestor de fundo
Diferente dos investimentos comuns, nos ETFs quem toma as decisões é o gestor do fundo. Então, há alguns aspectos que são decididos por esse investidor principal, por exemplo:
- A escolha para vender;
- Decisão de comprar fica a cargo dele.
O gerenciamento é passivo. Já a análise de resultado é feita por índices de referência, como os fundos imobiliários. Mas, sempre visa a geração de lucro para os envolvidos.
Como funciona a ETF?
Os ETFs buscam aumentar o foco em algum índice, no caso da DNAI11 é a pesquisa em genomas. Então, como todo investimento do meio, quem organiza as ações é o gestor. É ele quem vai alocá-las no fundo.
Foto: ETFs são uma boa opção para diversificar e a DNAI11 é um investimento em genoma
Conheça o DNAI11
O DNAI11 é uma ETF criada pelo grupo Itaú. A aplicação é direcionada ao Genomic Inovation Select 50. Assim, o fundo é aplicado em 50 empresas diferentes de pesquisa de genoma e mutação genética. Então, os principais grupos são:
- Thermo Fisher Scient;
- Alnylam Pharmaceutic;
- Danaher Corp
- CATALENT;
- Thermo Fisher Scientific Inc;
- Bristol Myers Squibb Co;
- Vertex Pharmaceuticals Inc.
As empresas são ligadas a formação de soluções feitas pelo sequenciamento genético. Assim, buscam melhorias nos campos da saúde e na agricultura. O grupo de desenvolvedores são os próprios beneficiários do avanço em pesquisas de campo.
Imposto de renda
Nas ETFs têm uma tarifa de gestão de 0,50% ao ano, mas não têm taxa de performance. É colocado sobre a rentabilidade a quota de 15% de Imposto de Renda. Portanto, deve estar atento.
Prós e contras do DNAI11
A maior vantagem está no investimento em tecnologia genética. O campo está em crescimento no mundo e a expectativa é que aumente ainda mais nos próximos anos.
Comprar é uma boa opção para diversificar e tem início em R$ 100. Assim, inclui pequenos e grandes investidores. Além disso, o comprador estará aberto às 50 maiores empresas de um ramo que cresce constantemente.
Desvantagens
Para pequenos ou investidores iniciantes, a ETF é uma boa opção para entrar no mercado dos EUA. Mas, antes do ato, é bom olhar os contras que esta opção tem. Afinal, deve considerar se vale a pena ou não. Entre elas estão:
- Há a cobrança de taxas;
- Falta de liberdade do investidor.
Mesmo que o fundo não cobre abertura de conta no exterior, a tarifa de administração é de 0,5% ao ano. Já em relação à liberdade, quem organiza é o gestor, não o comprador. Então, certifique-se que está de acordo.
Vale investir na DNAI11?
A decisão cabe ao investidor. Ao mesmo tempo que o DNAI11 tem suas vantagens, também tem pontos negativos. Assim, o negócio pode ser bom aos que querem investir no mercado internacional e com pouco capital.
Na compra das ações já investe nas 50 melhores empresas de sequenciamento genético dos EUA. Ou seja, é um investimento de grande escala. Mas, a falta de autonomia pode ser o fator a não se fazer a compra.
Autogestão
A falta de autogestão das movimentações é feita pelo gestor. Dessa forma, nem sempre as atitudes serão as que vão trazer mais lucro. Como em todas as ETFs, o encarregado das ações segue ordens. Assim, cabe ao investidor decidir entre os prós e contras.