Pela terceira vez consecutiva no ano de 2019, o COPOM cortou a taxa Selic, que agora está em 5% – o valor mais baixo que ela já teve.
Por que você deveria ligar? Porque a Selic baliza todas as outras taxas de juros da economia, como as cobradas em empréstimos, financiamentos e até de retorno em aplicações financeiras.
O que isso tem a ver com a inflação? A Selic é uma ferramenta que o Banco Central usa para controlar a inflação, deixando-a mais perto da meta. Resumidamente:
Quando a Selic aumenta: os juros ficam mais altos, as coisas ficam mais caras, as pessoas consomem menos. Ou seja, a economia desacelera, impedindo a inflação de subir.
Mas, antes, vale lembrar quais são os objetivos do Banco Central ao diminuir ou abaixar a taxa Selic:
- Aumentar a Selic causa uma desaceleração da economia, o que impede que a inflação fique muito alta;
- Baixar a Selic causa um estímulo ao consumo que aquece a economia, aumentando a inflação quando ela está abaixo da meta.
Se a taxa Selic diminui
- O crédito fica mais acessível, já que os bancos tendem a baixar as taxas de juros;
- A inflação tende a subir;
- Os preços podem sofrer leve aumento.
Se a taxa Selic aumenta
- Os preços tendem a baixar ou ficar estáveis, como uma consequência do controle da inflação;
- Os juros de crédito, parcelamento e cheque especial ficam mais altos;
- Os rendimentos de investimentos em Renda Fixa ou títulos públicos indexados à Selic aumentam.
Ficou mais claro sobre a influência da SELIC no mercado financeiro agora?
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