categorias e tipos de investimentos

As 4 categorias de investimento que você precisa conhecer

Se você está pensando em investir, mas ainda não sabe por onde começar, aqui vai uma boa regra geral:

Todo investidor deve ter, pelo menos, um fundo de emergência e um fundo para a aposentadoria.

O primeiro para o curto prazo e o segundo para o longo.

Porém, nem sempre é óbvio o que se deve fazer no caminho para a tão sonhada independência financeira.

E foi graças à dúvida de um amigo em comum, em um grupo do whatsapp, que o Fábio (CEO deste blog, como ele gosta de se ver) me convidou para escrever este artigo.

Meu nome é Pedro Gonçalves (mais conhecido como Pedrão), sou empresário, otimista, curioso e autor do blog 1% Melhor Todo Dia.

Voltando à dúvida do nosso amigo, chamado Ivan, ele nos perguntou o seguinte no grupo:

Como vocês estão investindo o dinheiro de vocês hoje? Qual plataforma de investimento usam?

Depois de muito pensar, respondi que eu organizo os meus investimentos em 4 categorias principais:

  1. Fundo de Emergência
  2. Longo prazo
  3. Renda
  4. Reserva de valor

Foi então que o Fábio me desafiou a transformar aquela resposta em um artigo para “O melhor blog de investimentos de BH”, segundo ele mesmo.

(Eu acho que ele está enganado. Este é um dos melhores blogs de investimento do mundo!)

Então, respondendo ao desafio, a seguir veremos cada um deles com mais detalhes.

IMPORTANTE: vale ressaltar que tudo que eu falar a seguir NÃO é uma recomendação de investimentos. Essas são apenas as opções que EU invisto. Caso você se interesse por alguma delas, pesquise mais a respeito antes de tomar qualquer decisão.

Vem comigo!

1. Fundo de emergência

Há quem diga que só existem 2 certezas na vida: a morte e os impostos.

Eu discordo.

Existe uma 3ª certeza (e essa é uma daquelas que você aceita para doer menos): em algum momento, você vai passar por uma emergência.

Seja um acidente, uma doença na família, uma crise financeira, a perda do seu emprego ou mesmo um cano quebrado no seu apartamento, o fato é que imprevistos acontecem.

E esses imprevistos podem custar caro.

Por isso, é importante ter uma reserva de emergência e que ela seja equivalente a, no mínimo, 6 meses do seu custo de vida.

(Dessa forma, você evita o inconveniente de passar fome numa eventual perda de renda.)

A conta é simples:

Se precisa de R$3.000 por mês para pagar o seu custo de vida, então o seu fundo de emergência deve ser, pelo menos, de:

6 x 3.000 = R$18.000

Parece muito?

Então lembre que, se você não tem uma reserva para casos como esses, então você está correndo um sério risco.

Afinal, não há nada mais arriscado do que viver de salário em salário, gastando tudo que você ganha e torcendo para que nada de errado aconteça até o próximo dia 5.

Se você quer sair dessa verdadeira corrida dos ratos, aqui está o 1º passo que você precisa dar:

Construindo o seu fundo de emergência

O hábito mais importante que você precisa dominar, se você quiser enriquecer e ter uma boa reserva de emergência, é este:

Pague a si mesmo primeiro.

Como assim?

Sabe quando você recebe aqueles boletos para pagar todo mês, como o da conta de luz, água, telefone, internet…? 

Ou mesmo quando você vai à balada, à loja de roupas, ao barzinho com os amigos, e gasta todo o seu salário de rapaz (ou moça) trabalhador(a)?

Em todos esses casos, você está pagando para outras pessoas.

Todo o seu suado dinheirinho está indo parar nos bolsos do acionista da empresa de telefonia, do gerente da balada e do dono do bar.

E no seu bolso, quanto fica?

A ordem dos fatores altera o produto

Muita gente reclama que “nunca sobra dinheiro” para investir.

Mas essa lógica está errada.

O que ela diz é, basicamente, pague aos outros primeiro e, se sobrar alguma coisa, aí você se paga.

Não é difícil entender porque você nunca vai sair do lugar se continuar fazendo isso, não é verdade?

Por isso, a partir de agora, se você quiser ter uma reserva de emergência, você vai inverter essa ordem.

Toda vez que você receber algum dinheiro, primeiro você vai investir uma parte, e só depois você vai gastar o que sobrar.

Assim, o seu dinheiro vai primeiro para você, depois para os outros.

Leitura recomendada:

Onde eu guardo a minha reserva de emergência?

Tenho que fazer uma confissão: eu sou cara medroso (para não dizer cagão).

Tanto que, hoje, tenho não 1, mas 2 fundos de emergência:

  1. Poupança Itaú: tem liquidez imediata e um teto de R$2.500
  2. Fundo privado de renda fixa da Warren: tem liquidez D+3 e limite de 1 ano do meu custo de vida

Apesar de não considerar a poupança como um investimento, ter um dinheiro guardado ali já me salvou de vários, inúmeros apertos.

E isso faz todo sentido, já que o fundo de emergência NÃO tem o objetivo de te deixar rico. 

E também é por isso que ele precisa ter um teto. 

Depois de certo ponto, não vale mais a pena investir lá, pois cada real que você guarda ali é um real que poderia estar sendo investido em outro lugar mais rentável.

Dica importante:

Ao montar sua reserva, existem 2 indicadores você precisa prestar atenção: risco e liquidez.

Fundos de emergência precisam ter alta liquidez (porque você nunca sabe quando vai precisar resgatar o dinheiro) e baixo risco.

Capisce?

2. Longo Prazo

Você SEMPRE deve focar no longo prazo, a menos que você vá morrer. – Gary Vee

Se, por um lado, a morte é certa, por outro lado, as estatísticas mostram que você vai ter uma vida longa.

Em outras palavras: não, você não vai morrer amanhã. Esqueça esse conselho de que você tem que gastar tudo para viver o hoje intensamente.

(Aliás, você já reparou que as pessoas que dizem isso nunca estão dispostas a sair torrando todo o salário logo no dia em que recebem? Muito estranho…)

Para garantir um futuro melhor para si mesmo e para as pessoas que você ama, você deve começar o quanto antes a construir o seu patrimônio e pensar na sua aposentadoria.

Afinal, no Brasil, 73% dos brasileiros aposentados são obrigados a reduzir o padrão de vida (justamente quando mais precisam de dinheiro para cuidar da saúde e ter lazer)

E você não vai querer depender do governo, da família e dos amigos para te sustentarem quando você não puder mais trabalhar, certo?

Como investir para o longo prazo

Ao contrário da reserva de emergência, que precisa ter liquidez alta e risco baixo, uma carteira de longo prazo pode ser mais flexível.

Isso porque, quando você abre mão da liquidez, isso tende a ser recompensado na forma de um rendimento maior.

Da mesma forma, quanto mais riscos você estiver disposto a assumir, isso também tende (veja bem: tende) a proporcionar mais ganhos futuros.

Lembre-se: Os seus 2 maiores aliados são o tempo e o conhecimento

Quanto mais você tiver deles, maiores são as suas chances de sucesso.

Por isso, o 1º investimento que eu recomendo você fazer para o longo prazo é na sua própria educação financeira. 

Leitura recomendada:

Sabedoria nunca é demais.

Que investimentos eu tenho na minha carteira de longo prazo?

IMPORTANTE: vale ressaltar, mais uma vez, que isso NÃO é uma recomendação de investimentos.

Hoje eu invisto em:

  • Ações de empresas com grande potencial de crescimento (por meio do Home Broker do Banco Inter, que é livre de taxas)
  • Fundos da Warren de ações de empresas brasileiras e estrangeiras (Warren Green e Equals)

E também estou estudando investir em:

  • BDR’s
  • ETF’s

Dica importante:

Aqui, não tem mistério: é estudar sobre os produtos disponíveis, sobre as empresas em que você está investindo, e ter paciência e disciplina para operar no mercado.

Roma não foi construída em um dia. A sua riqueza também não vai ser.

3. Renda

Um dos fatos surpreendentes que a maioria das pessoas não sabe sobre como fazer dinheiro é que você precisa de pelo menos 3 fontes de renda para se sentir seguro.

Essa é a hora que você deve estar coçando a cabeça e pensando algo como: 

Mas não basta eu ter um bom salário para viver bem e ter segurança?

E eu não te condeno por isso.

Quase todos nós aprendemos que tirar boas notas nas provas, cursar uma faculdade, conseguir um estágio, ser efetivado na CLT, trabalhar duro e construir uma carreira é o melhor caminho para enriquecer.

E isso é uma grande mentira.

Você provavelmente não vai ficar rico apenas com um bom salário. 

Sabe por quê?

Porque enriquecer é uma questão de aumentar ativos e controlar passivos.

Trocando em miúdos: o seu emprego é apenas 1 ativo.

Você quer mesmo confiar todos os seus sonhos, os seus planos de futuro, o bem estar da sua família e a sua aposentadoria a apenas uma fonte de renda?

E se você perder o seu emprego hoje, o que acontece?

Agora imagine, por outro lado, se você tiver um exército de ativos trabalhando para você.

E você controlando os seus gastos e reinvestindo uma boa parte do rendimento dos seus ativos para gerar ainda mais rendimentos.

Bem melhor, não?

Leitura recomendada:

Que investimentos eu tenho para gerar renda?

Aqueles que pagam dividendos.

Os dividendos, além de serem uma forma de renda passiva, também são isentos de impostos no Brasil. 

Essa é uma excelente opção para ter na sua carteira.

A seguir são as modalidades que EU invisto. Vale lembrar, mais uma vez, que isto NÃO é uma recomendação de investimentos:

  • Fundos Imobiliários (hoje invisto em 4: CPTS11, VINO11, HCTR11 e HFOF11)
  • Ações de empresas pagadoras de dividendos (por enquanto, estou apenas com a Taesa)

No caso destas ações, eu estou mirando em empresas que já são maduras e cujo valor de mercado, em tempos normais, não oscila tanto. Por exemplo: empresas do setor elétrico.

Independente de onde você escolher investir, uma coisa é certa: você NÃO vai ficar mais pobre se multiplicar suas fontes de renda…

4. Reserva de valor

“Dinheiro é um mau investimento. Ele perde o valor o tempo todo e sempre vai ter muito dele em circulação. Toda vez que eu tenho dinheiro sobrando, isso me deixa descontente. Prefiro ter negócios rodando do que dinheiro sobrando.” – Warren Buffet

Fato: o seu dinheiro está perdendo valor neste exato momento.

Se você pegar uma nota novinha de R$200, colocá-la debaixo do seu colchão e deixá-la intocada por 1 ano, quando você puser as mãos nela de novo, ela já vai estar valendo menos do que hoje.

Isso acontece por causa da inflação.

Quando o governo injeta mais dinheiro na economia, isso faz com que o dinheiro “antigo” perca seu valor.

E quanto mais isso acontece, mais valor o seu dinheiro perde.

É por isso que eu optei por ter uma parte do meu patrimônio preservada na forma de reserva de valor.

Uma reserva de valor é todo investimento que tende a preservar o seu poder de compra ao longo do tempo.

Dessa forma, mesmo que o dinheiro do seu país se pulverize, ainda tenho algum patrimônio garantido.

Como está a minha reserva de valor?

Eu sou um grande fã de criptomoedas. Há alguns anos invisto em Bitcoins, Ethereum e Stellar pela Cryptomkt.

A grande vantagem das criptos é que elas são descentralizadas, o que reduz o risco de inflação por meio de um banco central.

Por outro lado, pelo fato do seu valor ser especulativo, isso pode afastar investidores mais conservadores.

Também estou estudando comprar:

  • Ouro
  • Prata
  • Dólar

Qualquer coisa de valor que possa estar a salvo de políticas econômicas malsucedidas.

Conclusão

Cuidar do seu futuro nunca foi tão importante. Não importa qual seja a sua idade, o melhor momento para começar a investir é agora. 

Se você ainda não sabe por onde começar, recomendo focar na reserva de emergência e no longo prazo. Esses são os 2 investimentos obrigatórios para toda pessoa que quer conquistar sua independência financeira.

Como dica final, lembre-se de diversificar seus investimentos e entender muito bem como cada um deles funciona.

Se você gostou deste conteúdo, compartilhe-o com alguém que você acha que pode se beneficiar.

Ah, e acompanhe o meu blog 1% Melhor Todo Dia para dicas de crescimento pessoal.

Um grande abraço,

Meu nome é Pedro Gonçalves (mais conhecido como Pedrão) e eu acredito que pessoas inspiradas a crescer são aquelas que transformam o mundo para melhor. Por isso, decidi dedicar a minha vida a inspirar pessoas a sonhar e alcançar mais através do blog Um por cento melhor todo dia. Nesta jornada, a maior lição que eu aprendi é que o crescimento pessoal é uma questão de hábitos. Pensando nisso, compartilho dicas, experiências e técnicas que vão te ajudar a se tornar uma pessoa mais saudável, inteligente e produtiva.

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