Tornar-se um investidor-anjo é uma forma empolgante de participar do crescimento de startups e empresas emergentes, oferecendo capital, conhecimento e uma rede de contatos.
O que é um investidor-anjo?
É um indivíduo que utiliza seu próprio capital para investir em startups e empresas em estágio inicial. Então, esse tipo de investidor não apenas aporta dinheiro, mas também compartilha sua experiência e rede de contatos para ajudar a empresa a crescer.
O termo “anjo” surgiu originalmente nos Estados Unidos, na década de 1920, referindo-se a patrocinadores de produções teatrais.
No Brasil, o investidor-anjo desempenha um papel fundamental no ecossistema de startups, oferecendo capital inteligente, conhecido como smart money, que inclui consultoria, mentoria e suporte estratégico.
Ao contrário de grandes fundos de investimento, esse investidor atua como pessoa física, o que proporciona mais flexibilidade e, além disso, proximidade com o negócio.
Quais são os requisitos para se tornar um investidor-anjo?
Para se tornar um investidor-anjo, não há uma regulamentação específica que imponha requisitos rígidos. No entanto, algumas características são essenciais para aumentar as chances de sucesso:
Qual o capital mínimo necessário?
Embora não exista um valor mínimo estipulado, é comum que os investidores-anjo comecem com aportes a partir de R$20 mil, podendo chegar a R$1 milhão, dependendo da startup e do acordo.
O ideal, portanto, é que o valor investido não ultrapasse 10% do patrimônio líquido do investidor, permitindo a diversificação de riscos.
Qual o perfil ideal para um investidor-anjo?
O perfil ideal é composto por experiência em empreendedorismo ou funções executivas, conhecimento em setores específicos e uma rede de contatos que possa ser útil para as startups.
É fundamental, além disso, que o investidor tenha uma mentalidade aberta para riscos, uma vez que as startups, especialmente em estágios iniciais, apresentam alta volatilidade.
Como funciona o processo de investimento-anjo?
O processo de investimento-anjo envolve mais do que apenas a aplicação de capital. Então, se divide em etapas que garantem segurança tanto para o investidor quanto para a startup:
- Identificação de oportunidades: o investidor deve buscar startups com potencial de crescimento;
- Avaliação do negócio: antes de investir, é crucial entender o modelo de negócio, a equipe e a viabilidade do projeto;
- Negociação e contrato: o investidor e a startup firmam um contrato, muitas vezes na forma de mútuo conversível.
Contratos de mútuo conversível: o que você precisa saber
O mútuo conversível é o tipo de contrato mais comum no Brasil para investimentos-anjo. Nele, o investidor realiza um aporte financeiro em troca do direito de converter esse valor em ações da empresa futuramente.
Esse modelo oferece, assim, flexibilidade e segurança, já que o investidor pode optar pela conversão caso a empresa demonstre potencial de crescimento.
Quais as vantagens e os riscos de ser um investidor-anjo?
Investir como anjo oferece inúmeras vantagens, mas também apresenta riscos consideráveis. Dessa forma, compreender ambos é essencial para tomar decisões informadas:
Principais vantagens do investimento-anjo
Startups em estágio inicial podem multiplicar seu valor em poucos anos, gerando altos retornos para os investidores.
O investidor não apenas aporta capital, mas também atua como mentor, utilizando, então, sua experiência e rede de contatos para impulsionar a empresa.
Riscos envolvidos nesse tipo de investimento
A maioria das startups falha nos primeiros anos, o que significa que o investidor pode perder todo o valor aportado. Além disso, o setor de startups é altamente instável, e é importante que o investidor esteja preparado para lidar com possíveis perdas.
O que saber mais investidor-anjo?
Confira outras dúvidas sobre o tema.
Quais são os tipos de contratos utilizados por investidores-anjo no Brasil?
Os contratos mais comuns são o mútuo conversível, que permite a conversão do valor investido em participação acionária futura e contratos de participação societária direta.
É possível atuar como investidor-anjo em setores específicos?
Muitos investidores-anjo preferem atuar em setores nos quais possuem conhecimento e experiência, como tecnologia, saúde ou educação, para, assim, aumentar as chances de sucesso.
Quais são os principais riscos para investidores-anjo?
Além do risco de falência da startup, existe o risco de diluição de participação e falta de liquidez. Afinal, startups em estágios iniciais raramente oferecem opções de venda rápida das ações.
Existe suporte para novos investidores-anjo no Brasil?
Associações como Anjos do Brasil e Poli Angels oferecem suporte, mentoria e, além disso, eventos para conectar novos investidores com startups promissoras e outros investidores experientes.
Qual a importância do networking para um investidor-anjo?
O networking é crucial, pois facilita o acesso a oportunidades de investimento. Ainda mais, permite que o investidor ofereça conexões valiosas para as startups em que investe, potencializando o crescimento dessas empresas.